PRÁTICAS DO CAMINHAR - ELÁSTICO INVISÍVEL
Prática de deriva coletiva, centrada nas perguntas: “O que te faz andar?” e “O que te faz parar?”. Os participantes andam e pausam a partir do estímulo de diferentes elementos presentes no espaço, se relacionando com a arquitetura, os fluxos e os passantes. Criam composições ora visíveis, ora invisíveis. O grupo mantêm-se conectado como se tivesse um elástico invisível capaz de aproximá-los ou afastá-los, mantendo pelo menos um jogador no seu campo de visão. O local de início é sempre o local de término da deriva anterior, criando um único percurso no espaço. Antes de iniciar o percurso, os participantes realizam uma sequência de procedimentos que ajudam a construir um campo perceptivo entre os jogadores. São proposições inspiradas na Técnica Klauss Vianna, referência na formação dos artistas do Coletivo. A ação pressupõe a presença de observadores que realizam registros em diferentes suportes, criando a narrativa do espaço a travessado.
Este material resultou na publicação ELÁSTICO, lançada em 2016 na exposição lástico Invisível, no Galpão Mungunzá, no Bom Retiro. Posteriormente passou a circular por feiras de publicações e em novembro de 2017, foi selecionada para compor o acervo e a exposição de fotolivros do Instituto Moreira Salles (IMS).
O Elástico Invisível foi realizado pelos artistas do Coletivo de forma independente: o caminho teve início próximo ao Largo do Paissandu - Centro -, em fevereiro de 2015, e se encerrou em novembro de 2016, em Santana - Zona Norte de São Paulo.
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